Subi e parei!
Olhando de cima,vejo a cidade inteira.
De onde estou,tudo parece tão pequeno!Tão distante!
Cada lâmpada ,uma vida? Talvez!
Tão bom seria se cada lâmpada acesa significasse uma vida tranquila,decente...uma criança sorrindo,quentinha,de barriga cheia...
Sigo olhando a cidade.Não é a maior,nem a mais bonita.Também não é a mais caridosa.Ali,também os carros passam velozes;o verde não é muito intenso;a insegurança também existe.
Tem um rio.Ou tinha um rio? Muito brinquei nele.Houve até um casal de botos,vindo não sei de onde...Será que existe algum peixinho, lá?
Daquele lado,vejo a torre da igreja.A Matriz! É grande!Bonita como todas as igrejas.Mas,é fria!Não deveria ser.
Engraçado!O calor da oração deveria aquecer,ao menos,as crianças.
Há muito,anoiteceu.
Carros buzinam.Freiam.Arrancam...Asfalto.Fumaça.Ônibus lotados...Pessoas apressadas.Olhos desconfiados.Conhecidos que nem se veem...
Alguns terão casa.Todos terão comida? Estarão voltando do trabalho ou de mais um dia de "não há vagas"?
Vou descer!
A cidade é muito triste.Não é só o ar que é poluído.Não é só o verde que é escasso!Há poluição feita de desumanidade,desinteresse,egoísmo puro!Há escassez de carinho,de solidariedade,de fé,de saúde e de fartura.
domingo, 19 de julho de 2009
quinta-feira, 16 de julho de 2009
Um objetivo a ser atingido.Todos temos um,ou vários.E o quê,na verdade,nos leva a lutar para atingí-los?Nossa própria satisfação ou o aplauso alheio?
Em qualquer tipo de situação,aliás,lutamos pelo nosso próprio espaço,pela valorização de nossas opiniões,enfim,pelo que consideramos ser o correto.Mas,por que será que isto,às vezes,nos deixa mal?-Será que não acreditamos em nós mesmos? Será que estamos nos levando a acreditar no que não acreditamos,no que " achamos" que é o certo acreditar? Será que queremos agradar a outros enquanto nos anulamos? Será que é,realmente,o ideal que me adorem? E eu,será que não estou me odiando e por isto,estou mal?
Se agimos de acordo com o que somos,com aquilo que acreditamos intimamente,sem disfarces,estaremos bem;agimos conforme dita nossa consciência.Podemos até pedir desculpas,talvez pela brutalidade do gesto,ou das palavras,por exemplo.Nunca,no entanto,pela intenção.E esta,é o que importa.Jamais diremos " te amo" se não sentimos amor.Não somos,nenhum de nós,seres cuja personalidade se possa (ou deva-se) modificar conforme a preferência deste ou daquele.Óbvio que somos mais impulsivos quanto mais novos;óbvio ainda que tentemos,vez por outra,disfarçar um defeitinho reconhecido por nós mesmos,aqui ou ali.Entretanto,ser hoje simpática e "mole " pela manhã;simpática e ditadora à tarde;vítima e frágil à noite,e amanhã,totalmente ao contrário...Quem sobreviveria à tantas "personalidades" em um único ser?
Também podemos tentar ser perfeitos,ou aquilo que imaginamos que o mundo considera o ser humano perfeito...Que chatice!
Como vou saber se te gosto ou não,se não te conheço?Como gostarão de mim,se não me mostro? E se eu gostar daquilo que a maioria não gosta? E quando estivermos todos juntos,como te mostrarás,a quem vais agradar?
Prefiro ser eu mesma,aceitando e ponderando sobre as críticas que vierem;me sentindo feliz pelos elogios que chegarem...Prefiro ser eu mesma,pedindo desculpas ,se necessário;dizendo o que penso mesmo sem agradar...Não quero passar mal por agir como devo considerar ser correto quando acredito que estou agindo errado!
É isto!
Em qualquer tipo de situação,aliás,lutamos pelo nosso próprio espaço,pela valorização de nossas opiniões,enfim,pelo que consideramos ser o correto.Mas,por que será que isto,às vezes,nos deixa mal?-Será que não acreditamos em nós mesmos? Será que estamos nos levando a acreditar no que não acreditamos,no que " achamos" que é o certo acreditar? Será que queremos agradar a outros enquanto nos anulamos? Será que é,realmente,o ideal que me adorem? E eu,será que não estou me odiando e por isto,estou mal?
Se agimos de acordo com o que somos,com aquilo que acreditamos intimamente,sem disfarces,estaremos bem;agimos conforme dita nossa consciência.Podemos até pedir desculpas,talvez pela brutalidade do gesto,ou das palavras,por exemplo.Nunca,no entanto,pela intenção.E esta,é o que importa.Jamais diremos " te amo" se não sentimos amor.Não somos,nenhum de nós,seres cuja personalidade se possa (ou deva-se) modificar conforme a preferência deste ou daquele.Óbvio que somos mais impulsivos quanto mais novos;óbvio ainda que tentemos,vez por outra,disfarçar um defeitinho reconhecido por nós mesmos,aqui ou ali.Entretanto,ser hoje simpática e "mole " pela manhã;simpática e ditadora à tarde;vítima e frágil à noite,e amanhã,totalmente ao contrário...Quem sobreviveria à tantas "personalidades" em um único ser?
Também podemos tentar ser perfeitos,ou aquilo que imaginamos que o mundo considera o ser humano perfeito...Que chatice!
Como vou saber se te gosto ou não,se não te conheço?Como gostarão de mim,se não me mostro? E se eu gostar daquilo que a maioria não gosta? E quando estivermos todos juntos,como te mostrarás,a quem vais agradar?
Prefiro ser eu mesma,aceitando e ponderando sobre as críticas que vierem;me sentindo feliz pelos elogios que chegarem...Prefiro ser eu mesma,pedindo desculpas ,se necessário;dizendo o que penso mesmo sem agradar...Não quero passar mal por agir como devo considerar ser correto quando acredito que estou agindo errado!
É isto!
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